"O Novo lançamento
da General Motors, a perua Chevette, poderá
repetir o sucesso do carro de passeio. Com
mais espaço para a bagagem do que o
Brasília e peso inferior a qualquer
uma das outras concorrentes (Variant e Belina),
a nova perua poderá ter um desempenho
tão bom quanto elas e até superior.
O motor é de 1400 cc e o modelo se
baseia na Kadett Caravan, que a Opel lançou
na Alemanha há cinco meses."
A perua Chevette, que a General Motors planeja
lançar no Brasil no segundo semestre
deste ano, está na fase final de testes.
Alguns disfarces encobrem, nos protótipos,
suas linhas definitivas que, eventualmente,
poderão surgir já com faróis
duplos. Ela deverá ser bem semelhante
ao modelo alemão correspondente, a
Kadett Caravan, que tem os faróis retangulares
e mais versões de motor. No modelo
brasileiro poderão aparecer os faróis
duplos, semelhantes aos do Manta(estudo que
a GM está fazendo para adotar no Chevette)
Com exceção
do retrovisor no lado direito, que não
será usado aqui, a lateral da perua
Chevette deverá repetir a Kadett Caravan;
a mesma área envidraçada, com
três janelas, sendo a do meio basculante.
A tampa do tanque de gasolina fica ao lado
esquerdo, entre a roda traseira e as lanternas.
E tem ainda dois frisos cromados, um contornando
as janelas e outro, mais fino, na base das
portas e no contorno dos pára-lamas.
A largura da
terceira porta é o principal detalhe
de traseira da perua Chevette. Para possibilitar
maior movimentação da bagagem,
esta porta é mais larga e seus extremos
chegam às laterias do carro. Nos cantos
inferiores desta porta estão as lanternas
retangulares que, superpostas quatro de cada
lado, formam dois quadrados. Seus extremos
também aparecem nas laterais.
Internamente,
as características da Kadett Caravan
também são repetidas na perua
Chevette; os bancos dianteiros são
separados pelo túnel do eixo cardã
e sobre estes estão a alavanca de câmbio,
o freio de mão e um console; o encosto
destes bancos é reclinável.
No banco traseiro cabem três pessoas
mas quem vai no meio sofre um pouco com o
túnel do eixo cardã. Atrás
há um espaço para bagagem. O
painel da perua provavelmente será
igual ao do Chevette.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
O primeiro carro pequeno da General Motors era despojado, mas tinha o essencial: dava prazer ao dirigir
Foi com uma provocação que a General Motors apresentou, em maio de 1973,
seu primeiro carro pequeno feito no Brasil. "A GM não faria mais um
carrinho" era o mote da campanha de lançamento do Chevette. Ele era a
quarta geração do Opel Kadett, que começou a ser fabricado na Alemanha
em meados da década de 30. A montadora apostava nas linhas atualizadas,
que embalavam um motor moderno, com comando de válvulas no cabeçote, e
uma suspensão firme, que garantia boa estabilidade. Mas como era
despojado o bichinho. Nem chave no tanque de gasolina ele tinha.
E isso em plena crise do petróleo, um tempo em que não eram raros os roubos de combustível.
Em compensação, é possível imaginar a boa surpresa de quem assumia pela primeira vez o volante do Chevette. A posição de dirigir encantava quem estava acostumado ao padrão dos carros nacionais da época. Ainda hoje, o carrinho - ops! - passa a sensação de um pequeno esportivo, com os comandos bem à mão e a direção levemente inclinada para a esquerda, com a alavanca de câmbio bem próxima. Para os passageiros que viajam atrás, entrar é fácil, já que o assento levanta, facilitando o acesso. Mas que ninguém os inveje: além de dividirem o exíguo espaço com o túnel sobre o eixo cardã, são embalados pelo som do combustível que chacoalha no tanque, instalado atrás do encosto.
No teste feito por QUATRO RODAS (maio de 1973), sua aceleração impressionou bem, graças à primeira marcha e ao diferencial, curtos, que faziam o carro "pular" na frente de outros carros com motores maiores.
Fez de 0 a 100 em 19 segundos. Também as manobras foram elogiadas: a direção, rápida, com 3,5 voltas de batente a batente, permitia virar o carro em menos de 11 metros. As restrições ficaram para a velocidade máxima de 140 km/h na melhor passagem e para o painel de instrumentos, considerado confuso pelo jornalista Expedito Marazzi.
Ainda hoje, o Chevette transmite um certo "espírito esportivo". Mas isso não significa nenhum compromisso do pequeno motor de 1400 cc e 69 cavalos de responder aos chamados do pé direito. As curvas são feitas com precisão e a tração traseira deixa saudades. Ah, se ele tivesse um motor mais forte...
O médico ortopedista Sérgio Minervini, 41 anos, é o dono do Chevette 76 apresentado nesta reportagem. São companheiros desde 1978. Freqüentaram juntos o curso de medicina no interior de São Paulo e, ao contrário do Dr. Sérgio, na ativa desde a formatura, o Chevette se aposentou em 1989, aos 16000 quilômetros. De lá para cá, não rodou mais do que 700 quilômetros. Sérgio é tão meticuloso que, ao receber o carro, retirou cuidadosamente os selos dos vidros e os guarda até hoje.
Os adesivos que aparecem nas fotos são reproduções dos originais.
Produzido ao longo de vinte anos, o Chevette três volumes de duas portas deu origem a uma versão quatro portas, ao modelo hatch, à perua Marajó e à picape Chevy 500. Nesse tempo, foram várias versões de motor, do 1.0 ao 1.6. No lançamento, um Chevette custava 21290 cruzeiros, bem mais que um Fuscão, com motor 1500, que saía por 17800 cruzeiros, e um pouco menos que os 22668 cruzeiros necessários para tirar um Corcel cupê standart da loja. Em valores de hoje, daria para comprar um Palio ELX Fire 1.3 16V.
E isso em plena crise do petróleo, um tempo em que não eram raros os roubos de combustível.
Em compensação, é possível imaginar a boa surpresa de quem assumia pela primeira vez o volante do Chevette. A posição de dirigir encantava quem estava acostumado ao padrão dos carros nacionais da época. Ainda hoje, o carrinho - ops! - passa a sensação de um pequeno esportivo, com os comandos bem à mão e a direção levemente inclinada para a esquerda, com a alavanca de câmbio bem próxima. Para os passageiros que viajam atrás, entrar é fácil, já que o assento levanta, facilitando o acesso. Mas que ninguém os inveje: além de dividirem o exíguo espaço com o túnel sobre o eixo cardã, são embalados pelo som do combustível que chacoalha no tanque, instalado atrás do encosto.
No teste feito por QUATRO RODAS (maio de 1973), sua aceleração impressionou bem, graças à primeira marcha e ao diferencial, curtos, que faziam o carro "pular" na frente de outros carros com motores maiores.
Fez de 0 a 100 em 19 segundos. Também as manobras foram elogiadas: a direção, rápida, com 3,5 voltas de batente a batente, permitia virar o carro em menos de 11 metros. As restrições ficaram para a velocidade máxima de 140 km/h na melhor passagem e para o painel de instrumentos, considerado confuso pelo jornalista Expedito Marazzi.
Ainda hoje, o Chevette transmite um certo "espírito esportivo". Mas isso não significa nenhum compromisso do pequeno motor de 1400 cc e 69 cavalos de responder aos chamados do pé direito. As curvas são feitas com precisão e a tração traseira deixa saudades. Ah, se ele tivesse um motor mais forte...
O médico ortopedista Sérgio Minervini, 41 anos, é o dono do Chevette 76 apresentado nesta reportagem. São companheiros desde 1978. Freqüentaram juntos o curso de medicina no interior de São Paulo e, ao contrário do Dr. Sérgio, na ativa desde a formatura, o Chevette se aposentou em 1989, aos 16000 quilômetros. De lá para cá, não rodou mais do que 700 quilômetros. Sérgio é tão meticuloso que, ao receber o carro, retirou cuidadosamente os selos dos vidros e os guarda até hoje.
Os adesivos que aparecem nas fotos são reproduções dos originais.
Produzido ao longo de vinte anos, o Chevette três volumes de duas portas deu origem a uma versão quatro portas, ao modelo hatch, à perua Marajó e à picape Chevy 500. Nesse tempo, foram várias versões de motor, do 1.0 ao 1.6. No lançamento, um Chevette custava 21290 cruzeiros, bem mais que um Fuscão, com motor 1500, que saía por 17800 cruzeiros, e um pouco menos que os 22668 cruzeiros necessários para tirar um Corcel cupê standart da loja. Em valores de hoje, daria para comprar um Palio ELX Fire 1.3 16V.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Chevette...uma paixão!
Você gosta de Chevette? E carros antigos, também gosto muito dos modelos, quanto mais antigos mais estilosos são...
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
PLACAS REFLETIVAS PASSAM A SER OBRIGATÓRIAS
por Marcelo Cosentino
É a mais pura verdade. Desde ontem, 1º de abril, todos os carros emplacados têm de ter obrigatoriamente placas refletivas. A Resolução 231, de 2007, previa que a medida entrasse em vigor em janeiro deste ano, mas o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou o prazo para o primeiro dia de abril.
A partir de agora quem for emplacar um carro zero ou transferir o modelo de município terá que adotar as novas placas, que podem ser até 200% mais caras em algumas cidades, como apontou o D24am, de Manaus (AM). Segundo a resolução, a película deve cobrir integralmente a superfície da placa sendo flexível com adesivo sensível à pressão.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Detran), as novas placas aumentarão a segurança de motoristas em situações como, por exemplo, chuva, neblina ou escuridão.
É a mais pura verdade. Desde ontem, 1º de abril, todos os carros emplacados têm de ter obrigatoriamente placas refletivas. A Resolução 231, de 2007, previa que a medida entrasse em vigor em janeiro deste ano, mas o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou o prazo para o primeiro dia de abril.
A partir de agora quem for emplacar um carro zero ou transferir o modelo de município terá que adotar as novas placas, que podem ser até 200% mais caras em algumas cidades, como apontou o D24am, de Manaus (AM). Segundo a resolução, a película deve cobrir integralmente a superfície da placa sendo flexível com adesivo sensível à pressão.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Detran), as novas placas aumentarão a segurança de motoristas em situações como, por exemplo, chuva, neblina ou escuridão.
domingo, 16 de setembro de 2012
CHRYSLER REDUZ PREÇOS EM ATÉ R$ 25 MIL
A Chrysler resolve baixar os preços de três dos seus modelos como parte de uma ação para aumentar as vendas dos carros da marca que vai durar, pelo menos, até o final do mês. A maior redução foi aplicada no utilitário esportivo Jeep Grand Cherokee Limited, que antes custava R$ 204.900 e agora está sendo oferecido por R$ 179.900, uma diferença de R$ 25 mil.
A versão Laredo do Grand Cherokee também ficou mais em conta ( R$ 159.900 ante 179.900). O crossover Jeep Compasspassou de R$ 97.900 para R$ 89.900. E no caso do sedã de luxo 300C, o novo preço sugerido está menor que o do lançamento, em maio, quando custava R$ 179.900. Com a promoção, o carro agora vale R$ 169.900, ante R$ 194.900 do valor de tabela praticado no início do mês.
sábado, 15 de setembro de 2012
Renault Sandero 1.6 2013 muda pouco e segue acolhedor e afoito por álcool
Renault Sandero 2013 foi testado e segue avaliação feita por André Deliberato do UOL, em São Paulo (SP)
A Renault apresentou na última semana a linha 2013 de seus principais modelos no país, Sandero e Logan (veja mais aqui). O que mudou? Segundo a fabricante, houve pequenas alterações de pacotes, alguma firula visual (difícil de enxergar) e alteração na calibragem do motor 1.6 8V, que tem nova taxa de compressão (12:1) e sobrenome (Hi-Power) -- o antigo tinha taxa de 9,5:1 e era chamado de Hi-Torque.
O motor agora rende até 106 cv e 15,5 kgfm de torque com etanol e 98 cv e 14,5 kgfm com gasolina (o antigo gerava 95 cv e 14,1 kgfm e 95 cv e 13,7 kgfm, com álcool e gasolina, respectivamente).
UOL Carros andou 650 quilômetros (500 km em estrada) com a versão Privilège do Sandero, de R$ 38.470, para analisar estas modificações e... pouco viu de diferente. E esse pode ter sido o tiro no pé da Renault, que aposta somente no custo-benefício do carro -- que se destaca, entre outros detalhes, pelo bom espaço interno e pela resistência -- para enfrentar os futuros Hyundai HB20, Toyota Etios e Chevrolet Onix e o recém-renovado VW Gol. Não que o carro seja ruim. O problema são os outros.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Sandero e Logan europeus, feitos pela Dacia, surgem renovados
Lindo carro, superou o design do modelo anterior...
Há pouco menos de um mês, a Renault do Brasil mostrou a linha 2013 de Sandero e Logan: seu principais modelos no país viraram o ano sem trocar de visual -- a principal mudança foi na calibragem do motor 1.6 de oito válvulas, com nova afinação e sobrenome (releia aqui). Baseados em suas contrapartes europeias, criadas na Romênia, ambos acabam de ficar velhos: surgiram nesta segunda-feira (17) as primeiras imagens da segunda geração dos compactos da Dacia (subsidiária da Renault), com estreia apontada para o Salão de Paris, no final de setembro.
As imagens são da própria Dacia, mas foram divulgadas pela publicação francesa "L'Automobile Magazine", que compara os novos modelos ao SUV Duster e à minivan Lodgy (outra novidade da Dacia/Renault, ainda não anunciada por aqui). Realmente, os novos Sandero e Logan ficaram visualmente mais robustos -- e menos simplórios -- com a adoção de faróis, lanternas, para-choques e linhas de caráter mais elaborados, além da grade frontal que lembra muito aquela utilizada pelo utilitário esportivo compacto (que, vale lembrar, é derivado da mesma plataforma B0 originadora de Sandero, Logan, da picape Logan e da Lodgy).
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