segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"O Novo lançamento da General Motors, a perua Chevette, poderá repetir o sucesso do carro de passeio. Com mais espaço para a bagagem do que o Brasília e peso inferior a qualquer uma das outras concorrentes (Variant e Belina), a nova perua poderá ter um desempenho tão bom quanto elas e até superior. O motor é de 1400 cc e o modelo se baseia na Kadett Caravan, que a Opel lançou na Alemanha há cinco meses."
     A perua Chevette, que a General Motors planeja lançar no Brasil no segundo semestre deste ano, está na fase final de testes. Alguns disfarces encobrem, nos protótipos, suas linhas definitivas que, eventualmente, poderão surgir já com faróis duplos. Ela deverá ser bem semelhante ao modelo alemão correspondente, a Kadett Caravan, que tem os faróis retangulares e mais versões de motor. No modelo brasileiro poderão aparecer os faróis duplos, semelhantes aos do Manta(estudo que a GM está fazendo para adotar no Chevette)

    Com exceção do retrovisor no lado direito, que não será usado aqui, a lateral da perua Chevette deverá repetir a Kadett Caravan; a mesma área envidraçada, com três janelas, sendo a do meio basculante. A tampa do tanque de gasolina fica ao lado esquerdo, entre a roda traseira e as lanternas. E tem ainda dois frisos cromados, um contornando as janelas e outro, mais fino, na base das portas e no contorno dos pára-lamas.

    
A largura da terceira porta é o principal detalhe de traseira da perua Chevette. Para possibilitar maior movimentação da bagagem, esta porta é mais larga e seus extremos chegam às laterias do carro. Nos cantos inferiores desta porta estão as lanternas retangulares que, superpostas quatro de cada lado, formam dois quadrados. Seus extremos também aparecem nas laterais.

    Internamente, as características da Kadett Caravan também são repetidas na perua Chevette; os bancos dianteiros são separados pelo túnel do eixo cardã e sobre estes estão a alavanca de câmbio, o freio de mão e um console; o encosto destes bancos é reclinável. No banco traseiro cabem três pessoas mas quem vai no meio sofre um pouco com o túnel do eixo cardã. Atrás há um espaço para bagagem. O painel da perua provavelmente será igual ao do Chevette.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O primeiro carro pequeno da General Motors era despojado, mas tinha o essencial: dava prazer ao dirigir

Foi com uma provocação que a General Motors apresentou, em maio de 1973, seu primeiro carro pequeno feito no Brasil. "A GM não faria mais um carrinho" era o mote da campanha de lançamento do Chevette. Ele era a quarta geração do Opel Kadett, que começou a ser fabricado na Alemanha em meados da década de 30. A montadora apostava nas linhas atualizadas, que embalavam um motor moderno, com comando de válvulas no cabeçote, e uma suspensão firme, que garantia boa estabilidade. Mas como era despojado o bichinho. Nem chave no tanque de gasolina ele tinha.
E isso em plena crise do petróleo, um tempo em que não eram raros os roubos de combustível.
Em compensação, é possível imaginar a boa surpresa de quem assumia pela primeira vez o volante do Chevette. A posição de dirigir encantava quem estava acostumado ao padrão dos carros nacionais da época. Ainda hoje, o carrinho - ops! - passa a sensação de um pequeno esportivo, com os comandos bem à mão e a direção levemente inclinada para a esquerda, com a alavanca de câmbio bem próxima. Para os passageiros que viajam atrás, entrar é fácil, já que o assento levanta, facilitando o acesso. Mas que ninguém os inveje: além de dividirem o exíguo espaço com o túnel sobre o eixo cardã, são embalados pelo som do combustível que chacoalha no tanque, instalado atrás do encosto.
No teste feito por QUATRO RODAS (maio de 1973), sua aceleração impressionou bem, graças à primeira marcha e ao diferencial, curtos, que faziam o carro "pular" na frente de outros carros com motores maiores.
Fez de 0 a 100 em 19 segundos. Também as manobras foram elogiadas: a direção, rápida, com 3,5 voltas de batente a batente, permitia virar o carro em menos de 11 metros. As restrições ficaram para a velocidade máxima de 140 km/h na melhor passagem e para o painel de instrumentos, considerado confuso pelo jornalista Expedito Marazzi.
Ainda hoje, o Chevette transmite um certo "espírito esportivo". Mas isso não significa nenhum compromisso do pequeno motor de 1400 cc e 69 cavalos de responder aos chamados do pé direito. As curvas são feitas com precisão e a tração traseira deixa saudades. Ah, se ele tivesse um motor mais forte...
O médico ortopedista Sérgio Minervini, 41 anos, é o dono do Chevette 76 apresentado nesta reportagem. São companheiros desde 1978. Freqüentaram juntos o curso de medicina no interior de São Paulo e, ao contrário do Dr. Sérgio, na ativa desde a formatura, o Chevette se aposentou em 1989, aos 16000 quilômetros. De lá para cá, não rodou mais do que 700 quilômetros. Sérgio é tão meticuloso que, ao receber o carro, retirou cuidadosamente os selos dos vidros e os guarda até hoje.
Os adesivos que aparecem nas fotos são reproduções dos originais.
Produzido ao longo de vinte anos, o Chevette três volumes de duas portas deu origem a uma versão quatro portas, ao modelo hatch, à perua Marajó e à picape Chevy 500. Nesse tempo, foram várias versões de motor, do 1.0 ao 1.6. No lançamento, um Chevette custava 21290 cruzeiros, bem mais que um Fuscão, com motor 1500, que saía por 17800 cruzeiros, e um pouco menos que os 22668 cruzeiros necessários para tirar um Corcel cupê standart da loja. Em valores de hoje, daria para comprar um Palio ELX Fire 1.3 16V.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Chevette...uma paixão!

Você gosta de Chevette? E carros antigos, também gosto muito dos modelos, quanto mais antigos mais estilosos são...


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PLACAS REFLETIVAS PASSAM A SER OBRIGATÓRIAS

por Marcelo Cosentino

É a mais pura verdade. Desde ontem, 1º de abril, todos os carros emplacados têm de ter obrigatoriamente placas refletivas. A Resolução 231, de 2007, previa que a medida entrasse em vigor em janeiro deste ano, mas o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou o prazo para o primeiro dia de abril.

A partir de agora quem for emplacar um carro zero ou transferir o modelo de município terá que adotar as novas placas, que podem ser até 200% mais caras em algumas cidades, como apontou o D24am, de Manaus (AM). Segundo a resolução, a película deve cobrir integralmente a superfície da placa sendo flexível com adesivo sensível à pressão.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Detran), as novas placas aumentarão a segurança de motoristas em situações como, por exemplo, chuva, neblina ou escuridão.


amg placa

domingo, 16 de setembro de 2012

CHRYSLER REDUZ PREÇOS EM ATÉ R$ 25 MIL

A Chrysler resolve baixar os preços de três dos seus modelos como parte de uma ação para aumentar as vendas dos carros da marca que vai durar, pelo menos, até o final do mês. A maior redução foi aplicada no utilitário esportivo Jeep Grand Cherokee Limited, que antes custava R$ 204.900 e agora está sendo oferecido por R$ 179.900, uma diferença de R$ 25 mil.

A versão Laredo do Grand Cherokee também ficou mais em conta ( R$ 159.900 ante 179.900). O crossover Jeep Compasspassou de R$ 97.900 para R$ 89.900. E no caso do sedã de luxo 300C, o novo preço sugerido está menor que o do lançamento, em maio, quando custava R$ 179.900. Com a promoção, o carro agora vale R$ 169.900, ante R$ 194.900 do valor de tabela praticado no início do mês.  
 Reducao de precos da chrysler chega a r 25 mil

sábado, 15 de setembro de 2012

Renault Sandero 1.6 2013 muda pouco e segue acolhedor e afoito por álcool

Renault Sandero 2013 foi testado e segue avaliação feita por André Deliberato do UOL, em São Paulo (SP)

Sandero 2013 tem novo motor 1.6 8V Hi-power, que a Renault afirma ser menos beberrão

A Renault apresentou na última semana a linha 2013 de seus principais modelos no país, Sandero e Logan (veja mais aqui). O que mudou? Segundo a fabricante, houve pequenas alterações de pacotes, alguma firula visual (difícil de enxergar) e alteração na calibragem do motor 1.6 8V, que tem nova taxa de compressão (12:1) e sobrenome (Hi-Power) -- o antigo tinha taxa de 9,5:1 e era chamado de Hi-Torque.
O motor agora rende até 106 cv e 15,5 kgfm de torque com etanol e 98 cv e 14,5 kgfm com gasolina (o antigo gerava 95 cv e 14,1 kgfm e 95 cv e 13,7 kgfm, com álcool e gasolina, respectivamente). 
UOL Carros andou 650 quilômetros (500 km em estrada) com a versão Privilège do Sandero, de R$ 38.470, para analisar estas modificações e... pouco viu de diferente. E esse pode ter sido o tiro no pé da Renault, que aposta somente no custo-benefício do carro -- que se destaca, entre outros detalhes, pelo bom espaço interno e pela resistência -- para enfrentar os futuros Hyundai HB20Toyota Etios e Chevrolet Onix e o recém-renovado VW Gol. Não que o carro seja ruim. O problema são os outros.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sandero e Logan europeus, feitos pela Dacia, surgem renovados

Lindo carro, superou o design do modelo anterior...

A romena Dacia deixou seu Sandero mais próximo do utilitário Duster; sedã Logan tem mesmo visual

Há pouco menos de um mês, a Renault do Brasil mostrou a linha 2013 de Sandero e Logan: seu principais modelos no país viraram o ano sem trocar de visual -- a principal mudança foi na calibragem do motor 1.6 de oito válvulas, com nova afinação e sobrenome (releia aqui). Baseados em suas contrapartes europeias, criadas na Romênia, ambos acabam de ficar velhos: surgiram nesta segunda-feira (17) as primeiras imagens da segunda geração dos compactos da Dacia (subsidiária da Renault), com estreia apontada para o Salão de Paris, no final de setembro.
As imagens são da própria Dacia, mas foram divulgadas pela publicação francesa "L'Automobile Magazine", que compara os novos modelos ao SUV Duster e à minivan Lodgy (outra novidade da Dacia/Renault, ainda não anunciada por aqui). Realmente, os novos Sandero e Logan ficaram visualmente mais robustos -- e menos simplórios -- com a adoção de faróis, lanternas, para-choques e linhas de caráter mais elaborados, além da grade frontal que lembra muito aquela utilizada pelo utilitário esportivo compacto (que, vale lembrar, é derivado da mesma plataforma B0 originadora de Sandero, Logan, da picape Logan e da Lodgy).